Consideramos que a maioria das práticas de design atuais não são suficientemente inclusivas e/ou acessíveis a todo o público. Acreditamos que é necessário mudar a perspetiva social atual, e implementar práticas que tenham em consideração e priorizem as necessidades e experiências de todas as pessoas, independentemente do seu gênero, raça, etnia, classe social, idade, religião, orientação sexual, impedimentos físicos, mentais, intelectuais ou sensoriais, de forma a impactar positivamente o mundo e permitindo a construção de uma sociedade ideal e inclusiva.
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Regulamentação no Design
É indispensável implementar normas que incentivem práticas inclusivas e/ou acessíveis. É urgente criar ferramentas para maximizar a inclusividade que tenham em conta daltonismo, deficiências visuais, neurodiversidade, autismo, dislexia e epilepsia. Tornar ferramentas de acessibilidade (ALT) mandatórias para descrição de imagens e abolir o design hóstil.
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Estudos
A realização de estudos ao público é fundamental para entender quais são os principais problemas de design que as pessoas encontram no seu dia-a-dia. Através da identificação das áreas e métodos de comunicação com os quais o público encontra dificuldades, o designer terá mais facilidade na resolução dos problemas.
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Atitude
Designers devem ser adaptáveis, dispostos a aprender sobre as novas tendências e motivados a cultivar empatia. Ao colocar as experiências do público-alvo em primeiro lugar, poderá proporcionar uma experiência de equidade entre todos, mas deve evitar usar a inclusividade como uma técnica de marketing.
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Colaborações
Conhecer e interagir com designers e público informado sobre a área de acessibilidade e integração é imprescindível para a evolução do design pessoal. Consultas e colaborações permitem conhecer uma nova perspetiva de como o design realmente poderá fazer a diferença no mundo ao ser inclusivo e acessível a todos.
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Feedback
Um designer deve estar disposto a receber feedback. As opiniões críticas são essenciais para a evolução e aprendizagem do designer nas suas práticas, e ajudam a revelar problemas que o designer poderá não se aperceber.
Precisamos aplicar estes princípios nas práticas de design contemporâneas, de forma a garantir a independência individual, promover a equidade e a inserção de todas as pessoas na sociedade. É fundamental que os designers estejam conscientes destas questões e as incorporem no seu trabalho. Acreditamos que a inclusividade e acessibilidade do design vai contribuir para uma sociedade melhor e criar uma influência positiva no mundo ao trazer igualdade de oportunidades, acesso a produtos, serviços e informações.